Dae rapaziada… Bom, essa semana eu vou voltar a um assunto que deixei pra trás... Sei que não estava tendo lá o melhor feedback, mas... É Lost, então eu vou continuar! Tentarei ser mais sucinto a partir de agora...
Então, seguindo a pequena analise dos personagens (Confira as anteriores AQUI e AQUI), vou falar de outros três heróis da trama, um casal cheio de idas e vindas.
Quando conhecemos a coreana, a primeira impressão que temos é que ela é uma vitima. Uma mulher reprimida e abnegada, submissa, passiva e absolutamente inofensiva. Como se lutasse para se libertar de alguma tirania, que, a principio, acreditamos vir do marido, e logo em seguida, do pai.
Aos poucos Sun vai revelando novas camadas em sua personalidade e em seu caráter.
Antes de cair na ilha, ela sofria muito com a opressão de seu pai e a sombra dele sobre seu casamento com Jin, e ela acredita que seu pai transformou o seu marido em um monstro a seus serviços. Quanto mais sufocante se tornava sua vida, mais Sun se interligava em uma rede de mentiras para poder se safar. E por isso acompanhou Jin em sua viagem para a América – seu verdadeiro intento era fugir dele e finalmente ser livre. Mas, como descobrimos com o passar dos episódios, ela no ultimo instante se apega ao amor que sente pelo homem por quem tanto lutou para estar ao lado e embarca com ele para o misterioso destino que eles até então desconheciam.
E foi na ilha que as mentiras de Sun começam a ser abertas, uma a uma. Descobrimos, assim como Jin, que ela falava inglês. Descobrimos que ela aprendeu com um amante que possuía na Coréia. Descobrimos que Jin era estéril, mas nunca soube disso, assim como o fato de ele ser filho de uma prostituta. Tudo ocultado por Sun, durante anos. E por fim descobrimos que por toda sua vida Sun se apoiou em mentiras, pequenas e imensas, para se safar de seus problemas. Desde o conhecimento da língua inglesa até a pequena bailarina de cristal. Mas acima de tudo, ela sempre fez tudo para proteger Jin, por assim como ele por ela. Sun tem inúmeros defeitos, mas seus maiores pecados são pelo amor imensurável pelo marido.
Jin passa por um processo exatamente contrario ao de Sun. Quando o vemos pela primeira vez, logo temos a imagem de um homem agressivo, reservado. Em seu primeiro flashback o tomamos até mesmo por matador. Seja no momento em que luta com Michael, seja na forma de se isolar dos demais sobreviventes ou como trata a esposa, tudo que vemos é um vilão.
Mas, com o passar do tempo descobrimos toda a verdade. Jin é a verdadeira vitima. Filho de um pescador, realizou um sonho ao se casar, diante de vários empecilhos, com Sun, a herdeira de um milionário empresário. Mas havia um preço a pagar. Por uma divida aceita por Sun com o pai, Jin foi praticamente obrigado a trabalhar para o sogro. E o trabalho não era o mais honesto. Jin se tornou um leão de chácara do Sr. Paik, mesmo a contragosto. O sangue que vimos em suas mãos em seu primeiro flashback não era de uma vitima, mas de um homem que deveria ser assassinado, mas foi salvo por Jin.
Ele, por vergonha, escondeu tudo de Sun, que tirou suas próprias conclusões sobre o caráter do marido. Jin foi se tornando cada vez mais isolado por se sentir um monstro comprado, obedecendo a seu sogro. Uma missão dada a ele é levar um relógio para a América. É nesse vôo que ele e Sun acabam na ilha.
E é nela que começamos a conhecer o coreano. Inocente, humilde, bronco, amigo. Ele tem que encarar todas as mentiras que sua mulher sempre manteve e as revelações, o que não foi nada fácil. Mas Jin e Sun superam tudo e se reconciliam, salvando seu casamento e finalmente vivendo um amor com verdades. Porem para os dois ficarem juntos, muito ainda há de acontecer, pois a distancia que separa Sun e Jin, nesse momento da série, é muito maior do que se pode imaginar.
Desmondo entrou na série na segunda temporada, para logo se tornar um dos principais personagens de Lost. Desmond é um homem que tenta ter uma vida normal, mas é sempre jogado em situações absurdas pelo destino. É quase o contrario de personagens como Locke e Charlie (falo dele em outro post). Ele não quer ser especial, ele não quer ser herói. Mas a vida insiste em colocá-lo nesse papel, mesmo que das formas mais malucas.
A começar como ele foi parar na ilha, em um veleiro durante uma volta ao mundo. Chegando ao lugar, encontra um homem de roupa anti-contágio que diz que eles devem apertar um botão a cada 108 minutos ou o mundo acaba. Perdido, Des começa esse ritual junto ao novo companheiro, até que um acidente fatal o impede de apertar o botão, o que causa uma explosão eletromagnética que derruba o vôo 815. Quando finalmente é encontrado por Jack e companhia, foge e tenta sair da ilha, sem sucesso. Logo na volta acaba por se envolver na implosão da escotilha da qual cuidava, e aparece pelado no meio do mato, para depois descobrirmos que enquanto estava inconsciente, se viu no passado, as vésperas da viagem que o levou a ilha.
Tudo que Desmond deseja é sair da ilha e reencontrar sua amada Penny Widmore, filha do milionário Charles Widmore, que é desafeto seu. Quando volta a consciência, Desmond passa a ter visões do futuro, e da morte de seu amigo Charlie. Por mais de uma vez o escocês salva a vida do roqueiro, mas ele sabe que o futuro não pode ser mudado.
Desmond é na verdade um personagem que faz alusão a destino x livre arbítrio. Tudo em sua vida parece se encaixar para que ele se torne alguém especial, mas ele foge disso. Quando finalmente se reencontra com Penny, temos a impressão que seu plot finalmente se fecha, com um final feliz. Mas como diz a misteriosa Sra. Hawking, a ilha ainda não terminou com ele. E aparentemente, o destino ainda guarda algo grande para o Brotha.
É isso aí rapaziada, um abraço e até o próximo episódio!
LOST – DESVENDANDO PERSONAGENS
Então, seguindo a pequena analise dos personagens (Confira as anteriores AQUI e AQUI), vou falar de outros três heróis da trama, um casal cheio de idas e vindas.
Sun Kwon
Quando conhecemos a coreana, a primeira impressão que temos é que ela é uma vitima. Uma mulher reprimida e abnegada, submissa, passiva e absolutamente inofensiva. Como se lutasse para se libertar de alguma tirania, que, a principio, acreditamos vir do marido, e logo em seguida, do pai.
Aos poucos Sun vai revelando novas camadas em sua personalidade e em seu caráter.
Antes de cair na ilha, ela sofria muito com a opressão de seu pai e a sombra dele sobre seu casamento com Jin, e ela acredita que seu pai transformou o seu marido em um monstro a seus serviços. Quanto mais sufocante se tornava sua vida, mais Sun se interligava em uma rede de mentiras para poder se safar. E por isso acompanhou Jin em sua viagem para a América – seu verdadeiro intento era fugir dele e finalmente ser livre. Mas, como descobrimos com o passar dos episódios, ela no ultimo instante se apega ao amor que sente pelo homem por quem tanto lutou para estar ao lado e embarca com ele para o misterioso destino que eles até então desconheciam.
E foi na ilha que as mentiras de Sun começam a ser abertas, uma a uma. Descobrimos, assim como Jin, que ela falava inglês. Descobrimos que ela aprendeu com um amante que possuía na Coréia. Descobrimos que Jin era estéril, mas nunca soube disso, assim como o fato de ele ser filho de uma prostituta. Tudo ocultado por Sun, durante anos. E por fim descobrimos que por toda sua vida Sun se apoiou em mentiras, pequenas e imensas, para se safar de seus problemas. Desde o conhecimento da língua inglesa até a pequena bailarina de cristal. Mas acima de tudo, ela sempre fez tudo para proteger Jin, por assim como ele por ela. Sun tem inúmeros defeitos, mas seus maiores pecados são pelo amor imensurável pelo marido.
Jin Kwon
Jin passa por um processo exatamente contrario ao de Sun. Quando o vemos pela primeira vez, logo temos a imagem de um homem agressivo, reservado. Em seu primeiro flashback o tomamos até mesmo por matador. Seja no momento em que luta com Michael, seja na forma de se isolar dos demais sobreviventes ou como trata a esposa, tudo que vemos é um vilão.
Mas, com o passar do tempo descobrimos toda a verdade. Jin é a verdadeira vitima. Filho de um pescador, realizou um sonho ao se casar, diante de vários empecilhos, com Sun, a herdeira de um milionário empresário. Mas havia um preço a pagar. Por uma divida aceita por Sun com o pai, Jin foi praticamente obrigado a trabalhar para o sogro. E o trabalho não era o mais honesto. Jin se tornou um leão de chácara do Sr. Paik, mesmo a contragosto. O sangue que vimos em suas mãos em seu primeiro flashback não era de uma vitima, mas de um homem que deveria ser assassinado, mas foi salvo por Jin.
Ele, por vergonha, escondeu tudo de Sun, que tirou suas próprias conclusões sobre o caráter do marido. Jin foi se tornando cada vez mais isolado por se sentir um monstro comprado, obedecendo a seu sogro. Uma missão dada a ele é levar um relógio para a América. É nesse vôo que ele e Sun acabam na ilha.
E é nela que começamos a conhecer o coreano. Inocente, humilde, bronco, amigo. Ele tem que encarar todas as mentiras que sua mulher sempre manteve e as revelações, o que não foi nada fácil. Mas Jin e Sun superam tudo e se reconciliam, salvando seu casamento e finalmente vivendo um amor com verdades. Porem para os dois ficarem juntos, muito ainda há de acontecer, pois a distancia que separa Sun e Jin, nesse momento da série, é muito maior do que se pode imaginar.
Desmond Hume
Desmondo entrou na série na segunda temporada, para logo se tornar um dos principais personagens de Lost. Desmond é um homem que tenta ter uma vida normal, mas é sempre jogado em situações absurdas pelo destino. É quase o contrario de personagens como Locke e Charlie (falo dele em outro post). Ele não quer ser especial, ele não quer ser herói. Mas a vida insiste em colocá-lo nesse papel, mesmo que das formas mais malucas.
A começar como ele foi parar na ilha, em um veleiro durante uma volta ao mundo. Chegando ao lugar, encontra um homem de roupa anti-contágio que diz que eles devem apertar um botão a cada 108 minutos ou o mundo acaba. Perdido, Des começa esse ritual junto ao novo companheiro, até que um acidente fatal o impede de apertar o botão, o que causa uma explosão eletromagnética que derruba o vôo 815. Quando finalmente é encontrado por Jack e companhia, foge e tenta sair da ilha, sem sucesso. Logo na volta acaba por se envolver na implosão da escotilha da qual cuidava, e aparece pelado no meio do mato, para depois descobrirmos que enquanto estava inconsciente, se viu no passado, as vésperas da viagem que o levou a ilha.
Tudo que Desmond deseja é sair da ilha e reencontrar sua amada Penny Widmore, filha do milionário Charles Widmore, que é desafeto seu. Quando volta a consciência, Desmond passa a ter visões do futuro, e da morte de seu amigo Charlie. Por mais de uma vez o escocês salva a vida do roqueiro, mas ele sabe que o futuro não pode ser mudado.
Desmond é na verdade um personagem que faz alusão a destino x livre arbítrio. Tudo em sua vida parece se encaixar para que ele se torne alguém especial, mas ele foge disso. Quando finalmente se reencontra com Penny, temos a impressão que seu plot finalmente se fecha, com um final feliz. Mas como diz a misteriosa Sra. Hawking, a ilha ainda não terminou com ele. E aparentemente, o destino ainda guarda algo grande para o Brotha.
É isso aí rapaziada, um abraço e até o próximo episódio!