LOST
Além de números malditos e monstros de fumaça - Parte II
Além de números malditos e monstros de fumaça - Parte II
Buenas amigos do Uarévaa. Como vocês sabem, estou fazendo uma série de posts sobre Lost. Semana passada eu fiz um resumão da vida do trio de protagonistas, Jack, Kate e Sawyer.

Essa semana selecionei outros três personagens e vou tentar dar uma analisada na vida de cada um deles... O que eles tem a oferecer, de onde vieram e quais as conseqüências que A Ilha teve na vida dos mesmos.
Quem são e quem virão a ser.
Sayid Jarrah

Ainda como oficial da guarda Republicana, no Iraque, Sayid, capturado por oficiais americanos, foi obrigado a torturar seu superior para coletar informações. Mesmo prometendo que jamais torturaria alguém novamente, acaba ficando preso a esta vida e as memórias de suas atrocidades. Sayid se apaixona por Nadia, uma prisioneira da guarda, a qual ele acaba por ajudar a escapar. Fez um serviço para a CIA, em troca da localização de Nadia. Ele convenceu seu amigo de infância Essam a aceitar a tarefa de homem-bomba para que assim pudesse descobrir muitos explosivos que haviam sido roubados. Quando Essam descobre a verdade, ele se suicida na frente de Sayid. Sayid adiou sua volta para a América, para cuidar do funeral do amigo, e por isso, entrou no vôo 815.

De volta ao mundo real, Sayid reencontrou Nadia e por meses viveu com sua amada com muita felicidade. Mas, como diria Joseph Climber, a vida é uma caixinha de surpresas e Nadia foi morta alguns meses depois de se casar com Sayid. Cego de raiva e com sangue nos zóio, ele acaba se aliando ao próprio demônio, como ele mesmo se refere para poder proteger seus amigos fora da ilha, voltando a ser o monstro que ele se recusava a ser. A vida dele tem grandes loopings, mas acaba sendo levando-o de volta ao lado mais obscuro.

Hugo Reyes

Entretanto ele guarda em seu passado momentos extremamente trágicos – e mesmo estes são mostrados de forma divertida. Hugo foi abandonado pelo pai quando criança, e criado pela mãe. Ficou internado alguns anos em um hospital psiquiátrico por problemas de trauma. No hospital ele conheceu um homem que repetia continuamente os números 4 8 15 16 23 42. Depois de sair da clinica ele usa os números para apostar na loteria, e ganha, sozinho centenas de milhões de dólares. O que deveria ser a maior alegria para o dude acaba sendo na verdade o prenuncio de desgraças. Quando vai mostrar para a mãe a casa nova que comprou, a velha quebra o pé e a casa pega fogo. Seu avo morre numa conferencia de imprensa. A lanchonete que ele trabalhava, e que compra depois de ficar rico, é atingida por um meteoro. Ele é preso, confundido com um traficante de drogas.
Acreditando que é vitima de uma maldição, Hurley investiga a origem dos números que o paciente repetia, chegando até a Austrália, descobrindo que o homem que originalmente escutou os números, em uma transmissão de radio, também acreditava que os números eram malditos e se suicidou.

Depois de sair da Ilha o gordinho viveu tranquilamente, até o dia que viu Charlie, aquele que veio a se tornar seu melhor amigo na ilha, e morreu nela, aparecendo para ele com uma mensagem.

John Locke

Logo que acorda o nosso herói descobre que tudo havia sido planejado e Anthony, um verdadeiro Pai-no-Cu, havia deixado o filhote pra trás. E assim descobrimos que o aparecimento da mãe, assim como a aproximação do pai foi tudo parte de um plano para compadecer Locke e faze-lo doar seu rim. Mas a vida segue e o calvo conhece Helen, se apaixona, começa um namoro, se desliga da imagem do pai graças ao namoro e está lá, feliz da vida. Mas Anthony Cooper volta. Depois de fingir sua morte, ele conta que aplicou um golpe e precisa da ajuda do filhote para tirar a grana que roubou de uma conta. E como todo bom trouxa, lá vai Locke ajudar de novo. Acontece que Helen descobre a mutreta e manda o coitado passear, no dia em que ele ia pedi-la em casamento. Quando um rapaz aparece pedindo para que Locke o ajude a desmascarar seu pai, que está aplicando um golpe em sua mãe, Locke entra em conflito com Anthony e acaba sendo atirado de um edifício, sobrevive à queda, mas fica paralítico.

Na ilha Locke recuperou os movimentos das pernas, numa das cenas mais surpreendentes da primeira temporada. Nesse novo ambiente o careca parece ter encontrado uma razão de viver, compreendendo o local como nenhum outro. Se a primeira impressão que temos dele é que um possível vilão devido a seus mistérios, com o tempo percebemos que ele é na verdade o maior “Obi-Wan” entre os sobreviventes. A sua cura devolveu a ele a Fé perdida – fé que vemos em todos os flashbacks nos quais o personagem sempre se vale da boa fé, e acaba se dando mal todas às vezes – e se agarra a essa fé, seja ela no crer que a ilha lhe pede coisas, na busca por uma misteriosa escotilha, no apertar de um botão ou em explodir um submarino.
As atitudes de Locke parecem sem sentido para os demais, principalmente para Jack. Mas John tem fá que ele está destinado a um futuro melhor. Porém sua fé é abalada mais de uma vez. E quanto mais longe ele fica de sua fé, mais perto fica de um destino infeliz.

Isso aí Uarevers... Semana que vem tem mais!
Até o próximo episódio.