O momento finalmente chegou: Essa é a grande verdade. Desde que o ano começou, ficamos surpresos ao descobrir que Algures estaria viajando pelo mundo e que não tinha nenhuma previsão de quando estaria de volta. Principalmente, não sabíamos o porquê da súbita viagem – e nem como ele conseguiu bancá-las.
A verdade então chegou na forma de um diário, enviado por correio para o Uarévaa, onde Algures explicou o porquê de sua viagem, o porquê das últimas notícias estranhas, e porquê ele simplesmente não enviou um e-mail com anexo para uarevaa@gmail.com ao invés de mandar o diário por correio.
“Diário de Algures. 05:42 da manhã. Xícara vazia, deixando um rastro de café na mesa com a forma de um alien cinza. Na minha frente, um computador negro com tela LCD me mostra uma notícia que acabo de entornar na internet: ‘Universidade alemã oferece curso que ensina nerd a flertar’. Notícia estranha, decidi averiguar. Mas não podia averiguar pelos canais normais – internet – então decidi ir até a fonte. Juntei minhas economias e me dirigi até Potsdam, na Alemanha. Tentei comprar a passagem para o dia seguinte, mas uma série de incidentes me impediram. Falta de passagens, problemas com funcionários. Fiquei esperando por mais de uma hora. Nesse meio tempo, conheci uma moça simpática, que me ofereceu uma bolacha recheada. Aceitei, e logo consegui comprar a passagem. Não vi mais a moça depois disso.
A viagem deveria prosseguir sem grandes problemas, mas durante o vôo tivemos que dar uma parada em uma cidade americana, por algum motivo ignorado, e ficamos no aeroporto da cidade por algumas horas. Uma coisa começava a me incomodar: uma linda mulher ao meu lado usava frequentemente o seu lap-top. Não sei o que ela fazia de tão interessante nele, mas aparentemente, ela estava em um site de leilões. Ela olhava para mim discretamente e eu comecei a ficar paranóico: Estarão me seguindo? Seria ela uma espiã DELES que quer impedir que eu descubra a verdade sobre o curso de flerte para nerds?
O barulho das teclas no seu lap-top me incomodavam, e eu não conseguia dormir. Já era noite, e queria estar com as forças renovadas para quando subíssemos novamente à bordo. Tentei mudar de lugar, mas ela discretamente me seguiu. Acabei abordando-a, e descobrindo que ela estava leiloando sua virgindade para pagar os estudos. História improvável. Provavelmente verdade. Peço o Lap-top dela emprestado para mandar a notícia do curso de flerte para nerds para meus amigos do Uarévaa. Aproveito para mandar a notícia sobre a moça também, fazendo um comentário: ‘tenta dormir com um barulho desses’.
O avião estava pronto para sair, então me dirigi par aonde deveria. O avião decolou, mas logo percebi que a moça do laptop, que também era passageira, não estava ali. Fiquei preocupado, e perguntei para uma aeromoça, ela não sabia de nada. Então notei que a aeromoça não era a mesma. E nem mesmo os passageiros. Nenhum deles. Perguntei para onde o avião estava indo. A aeromoça estranhou a pergunta, e disse ‘Ora, pra índia, onde mais?’ Os vôos haviam sido trocados. Seria apenas uma coincidência desastrosa? Impossível. Alguém queria me tirar do caminho.
Fiquei bastante nervoso, e a aeromoça tentou me acalmar. Não queria criar uma cena, mas precisava sair dali. Tentei argumentar, mas logo a aeromoça falou que já era tarde demais: já estávamos pousando na Índia.
Quando saímos do avião, no entanto a coisa começou a ficar mais estranha: não havíamos pousado em um aeroporto, e sim próximo à uma espécie de templo. Na frente dele, um macaco. Seria real? Ainda não estava à distância de saber. Curioso, me aproximei do templo, onde pude ler uma inscrição em hindu, que dizia: ‘Quem contempla o templo, com o tempo será contemplado’. Fiquei pensando o que a frase queria dizer, quando senti algo sobre mim. Era o macaco."
A verdade então chegou na forma de um diário, enviado por correio para o Uarévaa, onde Algures explicou o porquê de sua viagem, o porquê das últimas notícias estranhas, e porquê ele simplesmente não enviou um e-mail com anexo para uarevaa@gmail.com ao invés de mandar o diário por correio.
“Diário de Algures. 05:42 da manhã. Xícara vazia, deixando um rastro de café na mesa com a forma de um alien cinza. Na minha frente, um computador negro com tela LCD me mostra uma notícia que acabo de entornar na internet: ‘Universidade alemã oferece curso que ensina nerd a flertar’. Notícia estranha, decidi averiguar. Mas não podia averiguar pelos canais normais – internet – então decidi ir até a fonte. Juntei minhas economias e me dirigi até Potsdam, na Alemanha. Tentei comprar a passagem para o dia seguinte, mas uma série de incidentes me impediram. Falta de passagens, problemas com funcionários. Fiquei esperando por mais de uma hora. Nesse meio tempo, conheci uma moça simpática, que me ofereceu uma bolacha recheada. Aceitei, e logo consegui comprar a passagem. Não vi mais a moça depois disso.
A viagem deveria prosseguir sem grandes problemas, mas durante o vôo tivemos que dar uma parada em uma cidade americana, por algum motivo ignorado, e ficamos no aeroporto da cidade por algumas horas. Uma coisa começava a me incomodar: uma linda mulher ao meu lado usava frequentemente o seu lap-top. Não sei o que ela fazia de tão interessante nele, mas aparentemente, ela estava em um site de leilões. Ela olhava para mim discretamente e eu comecei a ficar paranóico: Estarão me seguindo? Seria ela uma espiã DELES que quer impedir que eu descubra a verdade sobre o curso de flerte para nerds?
O barulho das teclas no seu lap-top me incomodavam, e eu não conseguia dormir. Já era noite, e queria estar com as forças renovadas para quando subíssemos novamente à bordo. Tentei mudar de lugar, mas ela discretamente me seguiu. Acabei abordando-a, e descobrindo que ela estava leiloando sua virgindade para pagar os estudos. História improvável. Provavelmente verdade. Peço o Lap-top dela emprestado para mandar a notícia do curso de flerte para nerds para meus amigos do Uarévaa. Aproveito para mandar a notícia sobre a moça também, fazendo um comentário: ‘tenta dormir com um barulho desses’.
O avião estava pronto para sair, então me dirigi par aonde deveria. O avião decolou, mas logo percebi que a moça do laptop, que também era passageira, não estava ali. Fiquei preocupado, e perguntei para uma aeromoça, ela não sabia de nada. Então notei que a aeromoça não era a mesma. E nem mesmo os passageiros. Nenhum deles. Perguntei para onde o avião estava indo. A aeromoça estranhou a pergunta, e disse ‘Ora, pra índia, onde mais?’ Os vôos haviam sido trocados. Seria apenas uma coincidência desastrosa? Impossível. Alguém queria me tirar do caminho.
Fiquei bastante nervoso, e a aeromoça tentou me acalmar. Não queria criar uma cena, mas precisava sair dali. Tentei argumentar, mas logo a aeromoça falou que já era tarde demais: já estávamos pousando na Índia.
Quando saímos do avião, no entanto a coisa começou a ficar mais estranha: não havíamos pousado em um aeroporto, e sim próximo à uma espécie de templo. Na frente dele, um macaco. Seria real? Ainda não estava à distância de saber. Curioso, me aproximei do templo, onde pude ler uma inscrição em hindu, que dizia: ‘Quem contempla o templo, com o tempo será contemplado’. Fiquei pensando o que a frase queria dizer, quando senti algo sobre mim. Era o macaco."
Continua...