De fora da panela + O Ser Supremo


Quadrinhos japorongas.

Nota do Al Lock: Como hoje estou com uma preguiça desgraçada e o Alex continua atarefado pá diabo com sua monografia sobre quadrinhos (se fudeu, por que não fez como todos os outros e pesquisou sobre uma coisa mais bostenta...!), bão então, nosso leitor mais fiel e assíduo, escreve esta coluna de hoje falando sobre um assunto que não entendo porcaria nenhuma: manga! Eu não li, mas o Alex disse que ficou tão bom que parece que foi ele quem escreveu...


Por Romenique Zedeck

Bem iniciando uma edição especial da coluna já supracitada, hoje trataremos sobre mangá. Bem, como a maioria dos 5 leitores do blog, redatores, e quissá o Poderoso Hammer sabem, o mangá moderno foi criado, ou iniciado por Osamu Tezuka, the man, the legend!

Em 1952 nasce o Astro Boy, um personagem que lançaria a primeira “Mangámania” da historia. Outro marco que Tezuka deixou, foi a criação de um gênero inédito no mundo, o de quadrinhos que tem como público alvo as meninas (chamado shojo) e estabeleceu muitos dos temas dos shoujos posteriores.

As características faciais semelhantes aos dos desenhos de Disney onde olhos, boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens, o que tornou sua prolífica produção possível. É ele quem introduz com exatidão os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopéias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As hitórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.

Para os japoneses as histórias em quadrinhos são leitura comum de uma faixa etária bem mais abrangente do que a infanto-juvenil; a sociedade japonesa é ávida por leitura e em toda parte vê-se desde adultos até crianças lendo as revistas. Portanto, o publico-consumidor é muito extenso, com tiragens na casa dos milhões e o desenvolvimento de vários estilos para agradar a todos os gostos.

Por isso os mangás são comumente classificados de acordo com seu público –alvo. Histórias onde o publico alvo são meninos — o que não quer dizer que garotas não devam lê-los — são chamados de shounen (garoto jovem, adolescente, em japonês) e tratam normalmente de histórias de ação, amizade e aventura. Histórias que atualmente visam meninas são chamados de shoujo (garota jovem em japonês) e têm como característica marcante as sensações e sensibilidade da personagem e do meio (também existem garotos que leêm shojo pois existem shoujos com bastante ação e luta). Além desses, existe o gekigá, que é uma corrente mais realista voltada ao público adulto (não necessariamente são pornográficos ou eróticos) e ainda os gêneros seinen para homens jovens e josei para mulheres. Os traços típicos encontrados nas histórias cômicas (olhos grandes, expressões caricatas) não são encontrados nessa última corrente. Existem também os pornográficos, apelidados hentai. As histórias yuri abordam a relação homossexual feminina e o yaoi (ou Boys Love) trata da relação amorosa entre dois homens, mas ambos não possuem necessariamente cenas de sexo explícito.

A ordem de leitura de um mangá japonês é a inversa da ocidental, ou seja, inicia-se da capa do livro com a lombada à sua direita (correspondendo a contracapa ocidental), sendo a leitura das páginas feita da direita para a esquerda. Alguns mangás publicados fora do Japão possuem a configuração habitual do Ocidente.Além disso, o miolo é impresso em preto-e-branco, contando esporadicamente algumas páginas coloridas, geralmente no início dos capítulos, e em papel reciclado tornando-o barato e acessível a qualquer pessoa. Os mangás são publicados no Japão originalmente em revistas antológicas. Essas revistas com cerca de 300 à 800 páginas são publicadas em periodicidades diversas que vão da semana ao trimestre. Elas trazem capítulos de várias séries diferentes. Cada capítulo normalmente tem entre dez e 40 páginas. Assim que atingem um número de páginas em torno de 160~200, é publicado um volume, chamado tankohon ou tankobon, no formato livro de bolso, que, aí sim, só contém histórias de uma série. Esses volumes são os vendidos em diversos países dependendo do sucesso alcançado por uma série, ela pode ser reeditada em formato bunkoubon ou bunkouban (mais compacto com maior número de páginas) e wideban (melhor papel e formato um pouco maior que o de bolso).
Bem isso foi uma explanação sobre o que é e como surgiu o mangá moderno.

Nota do Al Lock: E eu achava que só tinha dois tipos, o de lutinha repetida onde um zé ruela se fodia todo pra ganhar de um outro manézão e os desenhinhos de putaria... vivendo e aprendendo! E por que será que chamam de “manga”? Pesquisei na wikipedia e não achei não...
Nota da Wikipedia:
“Pesquisadores acreditam que a manga seja originária do sudeste da Índia, Myanmar e Bangladesh após terem sido encontrados registros fósseis com cerca de 25 a 30 milhões de anos[1].
Durante os anos mais recentes, mangas têm sido produzidas nas áreas tropicais e sub-tropicais mundiais, onde o clima favorece seu crescimento. É então largamente cultivada em regiões de clima tropical e subtropical: sul da Ásia, América do Norte, América do Sul e América Central, no Caribe, nas porções sul e central da África e Austrália. As mangueiras, as árvores que produzem manga, necessitam de calor e períodos secos para poderem produzir bons frutos. Acredita-se que a manga é a fruta fresca mais consumida em todo o mundo. A manga foi introduzida na Califórnia (Santa Barbara) nos anos de 1880[2].
Antes dos anos 1900 as mangueiras eram disseminadas por sementes. Em 1900, George B. Cellon criou e usou o enxerto de gomo com sucesso. Estabeleceu então um viveiro em Miami. O Florida Mango Forum que foi organizado em 1938, tem feito muito pelos desenvolvimentos e avanços da manga na Flórida[3].
A presença de mangueiras no morro próximo à residência dos imperadores do Brasil, na Quinta da Boa Vista, no século XIX, originou seu nome, Morro da Mangueira, hoje em dia um dos redutos mais famosos do samba no Rio de Janeiro (a Estação Primeira de Mangueira).”

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