“Os robôs mais foda que vocês já ouviram”


Bom, há controvérsia... Mas que esses ai são foda, sem dúvida!



Se tem uma coisa que eu gosto é Disco Music. (PAM PAM PAAAAM) Ué, verdade, é demais! DUVIDO se tem alguém ai lendo a matéria que nunca dançou ao som de “Kool and the gang” “ABBA” ou “Sly and the Family Stone”. O que? Vocês não se lembram desse som deles?



Ce ta loco, Isso é demais mano!!

A pegada é essa hoje aqui no PalhetadA.

O Daft Punk pra quem não manja, são alienígenas que caíram na terra e resolveram fazer música pra gente. Resumidamente, pra mim é isso, rs.

Ok vamos lá, Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo são amigos dos tempos de escola, e como todo moleque (ou quase todo) sonha em ter uma banda de rock and roll. E assim, eles tentaram formar uma, chamada de “Darlin” (uma homenagem aos Beach Boys) e conseguiram até abrir uns shows por ai.



Só que não agradaram ninguém! A crítica pegou pesado e os caras resolveram parar por ali.... com o rock, não com a música. Bangalter falou pra mídia "O rock n' roll que fizemos foi bem mediano, eu acho. Foi tão breve, talvez seis meses, quatro músicas e dois shows e então acabou.”

Só que teve uma coisa que chamou a atenção dos caras, uma crítica em especial que dizia "a bunch of daft punk” ou “um bando de punks bobos". E ali deu o “PLIM” na cabeça dos caras pra achar um nome legal e sair fazendo experiências com sintetizadores e outros ritmos... nasce então o Daft Punk!

Quando os caras acertaram a mão na música começou a chover gravadoras atrás da música que eles haviam criado. E ai eu vou deixar um trecho da declaração do Bangalter... prestem atenção.

“Nós temos muito mais controle do que dinheiro.

Você não pode ter tudo. Vivemos em uma sociedade onde dinheiro é o que as pessoas querem, então elas não podem ter o controle.

Nós escolhemos.

Controle é liberdade. As pessoas dizem que somos malucos por controle, mas controle é controlar o seu destino sem controlar outras pessoas.

Não estamos tentando manipular outras pessoas, estamos apenas controlando o que nós mesmos fazemos.

Controlar o que fazemos é ser livre.

As pessoas deveriam parar de pensar que um artista que controla o que ele faz é algo ruim.

Muitos artistas de hoje são apenas vítimas, não tendo controle, e não são livres.

E isso é patético.

Se você começar sendo dependente do dinheiro, então o dinheiro tem que chegar no ponto em que se ajuste às suas despesas.”


Taquipariu! Clap, clap,clap,clap... quem diria que um robô ia falar isso pra você um dia? (Sim, pra mim são robôs alienígenas já disse!). Isso ai é basicamente a história da dupla, mas eu queria falar especificamente do último trabalho dos caras o absurdamente sensacional “Random Access Memories”.

Eu não me lembro de uma expectativa tão grande por um lançamento de um CD. Talvez o 13 do Black Sabbath esteja no mesmo patamar de expectativa hoje, mas o “RAM” gerou um fuduncio na mídia e na galera que pqp.



E não por menos, a dupla Daft Punk esteve trabalhando nesse álbum por pelo menos 5 anos!! Parou seus trabalhos para se dedicar a composição da trilha sonora de TRON – O Legado vocês devem se lembrar, não? Beleza a trilha tai em baixo.



E só depois de fazer a trilha (fabulosa por sinal) voltaram a pesquisar sons, efeitos e ritmos para gravarem o “RAM”. A espera rendeu um dos trabalhos mais dançantes e bem feitos do DF, a faixa lançada para acalmar a galera toda foi “Good Lucky” com participações do guitarrista Nile Rodgers e do Rapper Pharrell Williams. Solta o som aê.



Que puta som! Digno dos tempos da sua tia que saia pra dançar nos bailinhos. Aliais se você mostrar esse som pra ela e falar “Tia, lembra desse som nos tempos da Disco Music?” eu garanto que ela não vai se lembrar, mas não vai falar que a música é atual....ela soa como um som nostálgico! A linha de baixo é absurdamente foda.

O Random Access Memories exala os bons tempos da disco, na verdade ele é uma homenagem a esses anos dourados, rolou também a participação do lendário “Giorgio Moroder” (um produtor fodido que trabalhou com Donna Summers e tantos outros artistas da época). A participação do cara é resultado de uma conversa gravada com o Daft Punk, que jogaram trechos na música “Touch”.



Enfim, escrevi pra caralho pra falar pra vocês que o trabalho dos robôs em Random Access Memories é coisa fina! Recomendo muito.

E pra quem estiver afim de trabalhar ouvindo o cd inteiro... clica ai.



Let´s Dance!

Duende Amarelo

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