Lucky Louie


Conheça Louie, um pai de família que enquanto sua mulher sai para ao trabalho fica em casa cuidando de sua pequena filha ou trabalhando em uma oficina. Um homem comum, em um mundo de sarcasmo. Um sujeito de sorte.



Lucky Louie foi uma série americana produzida pela HBO em 2006, criada por Louis CK, que também era produtor, escritor, executivo e é um dos grandes nomes da comédia americana no momento. O sitcom gira em torno da vida de Louie (Louis CK), que vive com sua esposa, Kim, uma enfermeira em tempo integral (Pamela Adlon, mais conhecida por sua participação em Californication), e sua filha de quatro anos, Lucy (Kelly Gould). O programa conta ainda com Mike G. Hagerty (Friends), Kimberly HawthorneLaura Kightlinger (Will & Grace), Jerry Minor (Saturday Night Live, Carpoolers), Jim NortonRick Shapiro.

Tem mulher que sabe como terminar uma conversa chata 

A série teve 12 episódio, e apesar da HBO ter encomendado oitos scripts para a segunda temporada ela foi cancelada ao fim da primeira. O show contava com uma platéia ao vivo, tratando de temas mais maduros, como o sexo e o racismo, bem como a utilização de linguagem adulta e exibição de nudez. Não é a toa que em agosto de 2006, Bill Donohue, presidente da organização americana da Liga Católica para Direitos Religiosos e Civis, emitiu um comunicado à imprensa sobre Louie Lucky, chamando a série de "uma barbárie".

Em janeiro de 2007, Louis CK foi um dos convidados em estúdio de Opie & Anthony, programa de rádio co-organizado por Jim Norton. Donohue participou do programa via telefone e Louis questionou-o sobre o dito e o acusou-o de deturpar o show, tomando as coisas fora de contexto. Donohue admitiu que, apesar de o comunicado de imprensa ter o seu nome, ele nunca tinha visto um episódio da série.

Vai entender as mulheres...

Só por esse histórico se percebe o quanto “pesado” era o teor do programa, que se baseava no humor negro, sarcasmo e critica a vida do americano médio. Conheci o programa via as maravilhas da internet, nunca tinha ouvido falar antes e só de ver o piloto me apaixonei pelo sitcom.

Lucky Louie pode não ser a coisa mais fantástica do mundo, ou inédita, afinal, muitas outros seriados e animações já trataram do mesmo tema e da mesma forma. Mas, para mim, foi uma boa diversão acompanhar os poucos e divertidos episódios, ainda mais nesses tempos de exagero em relação a temas mais adultos, principalmente sexo. Além disso, tem uma das personagens infantis mais estranhamente engraçada que já vi.

Os belos acordos entre casais

Como sempre diz o Moura: por que tudo tem que ser tão sério? Lucky Louie traz uma certa naturalização de tabus na nossa vida cotidiana, tentando passar a mensagem que o humor é imprescindível para se viver.


Curiosidades: 

1) A sequência de abertura da série também é singular: uma animação meio tosca, no melhor estilo independente.

2) Louis também é comediante de stand up dos mais ácidos. Fala palavrão e faz piadas com religião, crianças, negros e qualquer outro tema politicamente incorreto. O roteiro da série incorporou várias de suas piadas usadas em shows e, assim como Seinfeld e Flight of The Conchords (esse último também produzido pela HBO), experimenta conteúdo já consagrado nos palcos em novo formato.

3) Rick Shapiro é também um comediante de stand up. O comediante é quase igual ao personagem da série, dizem que por conta do uso de heroína.

4) A série pode ser assistida no canal por assinatura Cinemax ou também em outros cantos por ai.

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