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O verdadeiro Capitão América está de volta! Depois de desaparecer durante a Guerra e ser dado como morto, Steve Rogers é encontrado em animação suspensa em um bloco de gelo, o que permite trazê-lo de volta e lutar ao lado dos Vingadores!
“Enquanto isso, na banda desenhada...” é uma seção que traça um paralelo entre o universo real e o mundo dos quadrinhos, analisando como as duas realidades afetam uma à outra, trazendo informação e estimulando a reflexão acerca dessa 8ª arte.
Bons Tempos, Maus Tempos
Os anos 80 foram uma verdadeira nova era para os Comics. Se anos 40 criaram o gênero e os anos 60 o revitalizaram, podemos dizer que os anos 80 o amadureceram. Após algumas tentativas ousadas nos anos 70 de tornar os super-heróis mais relevantes (como a série Lanterna Verde/Arqueiro Verde, eventos como a morte de Gwen Stacy e inclusive as histórias do próprio Capitão América), os quadrinhos estavam prontos para dar um passo à frente e se tornarem mais do que mero entretenimento barato.
Capitão América, ironicamente, foi um dos personagens que mais foi beneficiado por essas mudanças. Nesse período o personagem se envolveria nos mais diversos tipos de histórias, que iam desde nacionalismo extremista e vigilantes que assassinavam vilões. Histórias que envolviam senso de dever, ética e moral trouxeram boas histórias para o capitão nesse período.
Após as investigações do governo sobre sua fortuna vinda do nada (comentada anteriormente, Steve Rogers deixa de ser o Capitão América por um tempo e desaparece. Falcão, um personagem chamado Demolition Man e Nômade (Jack Monroe) se decidam à descobrir o verdadeiro paradeiro de Rogers, encontrando-o agindo secretamente sob o codinome de “Capitão”; os heróis então atuam por um tempo com Rogers, até este voltar a ser o Capitão América. Durante esse meio tempo, Rogers foi substituído por John Walker, que após o retorno de Steve ao posto de Capitão América, assumiu o uniforme que o herói usou enquanto agia como “Capitão” e se tornou o Agente Americano.
Capitão América também teve, no entanto, suas fases ruins, principalmente durante os anos 90 (a década que levou quase todos os heróis para o buraco). O herói teve o soro do supersoldado “retirado” do seu sistema (lembra alguma coisa? A remoção do adamantium do corpo de Wolverine, talvez?) e, posteriormente em um retcon, foi explicado que o soro do supersoldado era, na verdade, um fluído como que um vírus, que alterava o DNA. Capitão América também teve que usar, durante um curto período, uma armadura protetora, pois seu corpo estava se deteriorando devido à efeitos colaterais do soro.
Além disso, Capitão também fez parte de uma iniciativa ousada da Marvel chamada Heróis Renascem. Em resumo: Durante os eventos da megassaga Massacre, diversos heróis perdem a vida. Após esta saga, é lançada uma série de revistas com esses personagens, passadas em um outro universo. Chamada de Heróis Renascem, esta iniciativa contou com nomes da Image Comics (e que já haviam trabalhado na Marvel) como Jim Lee e Rob Liefeld. A idéia era reformular os personagens, trazendo versões mais “atualizadas” dos mesmos (lembra alguma coisa? Os anos 60, talvez?)
Entretanto, esta iniciativa foi um fracasso, por uma série de fatores, que vão desde brigas internas entre autores e editores até o desgosto dos próprios leitores quanto ao rumo das histórias. Então, para consertar o erro, a Marvel trouxe todos “de volta” ao universo padrão e tudo voltou ao normal.
A seguir: Vida e Morte do Capitão América
O verdadeiro Capitão América está de volta! Depois de desaparecer durante a Guerra e ser dado como morto, Steve Rogers é encontrado em animação suspensa em um bloco de gelo, o que permite trazê-lo de volta e lutar ao lado dos Vingadores!
“Enquanto isso, na banda desenhada...” é uma seção que traça um paralelo entre o universo real e o mundo dos quadrinhos, analisando como as duas realidades afetam uma à outra, trazendo informação e estimulando a reflexão acerca dessa 8ª arte.
Bons Tempos, Maus Tempos
Os anos 80 foram uma verdadeira nova era para os Comics. Se anos 40 criaram o gênero e os anos 60 o revitalizaram, podemos dizer que os anos 80 o amadureceram. Após algumas tentativas ousadas nos anos 70 de tornar os super-heróis mais relevantes (como a série Lanterna Verde/Arqueiro Verde, eventos como a morte de Gwen Stacy e inclusive as histórias do próprio Capitão América), os quadrinhos estavam prontos para dar um passo à frente e se tornarem mais do que mero entretenimento barato.
Capitão América, ironicamente, foi um dos personagens que mais foi beneficiado por essas mudanças. Nesse período o personagem se envolveria nos mais diversos tipos de histórias, que iam desde nacionalismo extremista e vigilantes que assassinavam vilões. Histórias que envolviam senso de dever, ética e moral trouxeram boas histórias para o capitão nesse período.
Após as investigações do governo sobre sua fortuna vinda do nada (comentada anteriormente, Steve Rogers deixa de ser o Capitão América por um tempo e desaparece. Falcão, um personagem chamado Demolition Man e Nômade (Jack Monroe) se decidam à descobrir o verdadeiro paradeiro de Rogers, encontrando-o agindo secretamente sob o codinome de “Capitão”; os heróis então atuam por um tempo com Rogers, até este voltar a ser o Capitão América. Durante esse meio tempo, Rogers foi substituído por John Walker, que após o retorno de Steve ao posto de Capitão América, assumiu o uniforme que o herói usou enquanto agia como “Capitão” e se tornou o Agente Americano.
Capitão América também teve, no entanto, suas fases ruins, principalmente durante os anos 90 (a década que levou quase todos os heróis para o buraco). O herói teve o soro do supersoldado “retirado” do seu sistema (lembra alguma coisa? A remoção do adamantium do corpo de Wolverine, talvez?) e, posteriormente em um retcon, foi explicado que o soro do supersoldado era, na verdade, um fluído como que um vírus, que alterava o DNA. Capitão América também teve que usar, durante um curto período, uma armadura protetora, pois seu corpo estava se deteriorando devido à efeitos colaterais do soro.
Além disso, Capitão também fez parte de uma iniciativa ousada da Marvel chamada Heróis Renascem. Em resumo: Durante os eventos da megassaga Massacre, diversos heróis perdem a vida. Após esta saga, é lançada uma série de revistas com esses personagens, passadas em um outro universo. Chamada de Heróis Renascem, esta iniciativa contou com nomes da Image Comics (e que já haviam trabalhado na Marvel) como Jim Lee e Rob Liefeld. A idéia era reformular os personagens, trazendo versões mais “atualizadas” dos mesmos (lembra alguma coisa? Os anos 60, talvez?)
Entretanto, esta iniciativa foi um fracasso, por uma série de fatores, que vão desde brigas internas entre autores e editores até o desgosto dos próprios leitores quanto ao rumo das histórias. Então, para consertar o erro, a Marvel trouxe todos “de volta” ao universo padrão e tudo voltou ao normal.
Epílogo: Curiosidades
- Em outro retcon, foi revelado que o projeto responsável pelo surgimento do Capitão América (nomeado como Operação Renascimento) testou o soro do supersoldado em negros antes de aperfeiçoarem e testarem em Rogers. Esta história polêmica, publicada em uma mini-série, que mostrou Isaiah Bradley, que foi também o primeiro a usar o uniforme de Capitão América.
- Atualmente, o neto de Isaiah Bradley assumiu o codinome de Patriota, atuando na equipe os Jovens Vingadores;
- Em 1991 Capitão América foi levado para as telas de cinema; o filme, no entanto, possui uma série de liberdades criativas que desagradaram aos fãs. Hoje o filme é visto como uma piada, assim como muitos outros filmes que a Marvel lançou nos anos 90 (Tais como Nick Fury – Agente da Shield e Geração X).
A seguir: Vida e Morte do Capitão América