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The Spirit


E ai, pessoal! Domingão fui jogar Rockband 2 com os camaradas e no meio da jogatina surge o convite: Vamos assistir The Spirit? Confesso que não me animei e soltei logo o clássico (e real) “Tô sem grana!”. Então meus camaradas falaram: A gente te banca! Bem, de graça até passagem pro Afeganistão é meu lema! E como essa semana o tio Skrull está vagabundo inspirado, segue ai uma resenha do filme The Spirit dirigido pelo amigão da nerdaiada O Homem Aranha Frank Miller.

A sinopse: O filme conta a história do policial novato Denny Colt (Gabriel Macht), que é assassinado durante o serviço, mas volta do além, graças a um teste de soro milagroso. Ao voltar “a vida” Denny Colt continua morto para a sociedade forjando a própria morte em nome de um bem maior. Sua nova identidade agora é Spirit! Seu objetivo é lutar contra todas as forças do mal em Central City, sobretudo o assassino e arquiinimigo Octopus (Samuel L. Jackson), que quer dominar não só a cidade de Spirit, mas o mundo.

Agora que você já se situou, vamos a pergunta que não quer calar: Vale a pena assistir?

Bem, caro companheiro revolucionário ultra-jovem, o filme é bem divertido, tenho que admitir! Samuel L. Jackson atua de forma excelente e cria um personagem que é cômico, lunático, caricato e aterrorizador ao mesmo tempo. Me indago agora se ele não faria um bom Coringa negão... Se fosse qualquer outro ator no lugar dele, o filme perderia metade do carisma que possui.


Falando em carisma, as gostosas tetéias: Scarlet Johansson e Eva Mendes : A Scarlet faz um personagem maneiro, com um jeito sonso, mas inteligente e autoritário. Ela atua muitíssimo bem e o papel também ajuda. Já a personagem da Eva, é só uma mulher bonita com um belo corpo. Ela não tem dificuldade nenhuma em entrar no personagem porque... bem... Ela é bonita e extremamente sexy!
Gabriel Macht faz bem seu papel: Algo como um heroi, extremamente galã e sedutor, mas cômico em suas cenas.


Agora falemos “maul” ® do filme: Frank Miller se perde entre o real e o cômico imaginário. O filme não passa muito bem se ele quer te fazer rir, ou quer ser mais cult cof cof Sin City cof cof.
Tem horas que parece que vai engajar na comédia e ai vem uma parte mais dramática. E fica nesse troca-troca de estilo: O herói que sacrificou a vida pessoal em nome da justiça e o herói que não morre contra o seu arquiinimigo imortal também.

Conclusão: Se você tem amigos que te banque, ou está em época de vacas rechonchudas, vá assistir que é um filme engraçado. Se está em vacas magras, mas tem uma conexão boa para download já sabe o que fazer.


Nota 6. E como não sei lhufas da obra de Will Eisner, não sei dizer se foi uma boa adaptação. Mas creio que não foi.

Nome do Autor

Romenique Zedeck

é tecnólogo mecatrônico, fanático por cerejas e por música dos anos 80. Colecionador Magic the Gathering, quadrinhos e rótulos de cerveja. Bon Vivant, sempre está disposto a conhecer um bar/restaurante novo, e escreve por simples excesso de criativiade.

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