Marvelous Pin

Estréia da coluna nova da Pin, agora semanalmente falando das novidades da Marvel. Pra começar, nossa adorável pinguim fala sobre a nova fase do Thor sob a batuta de J. Michael Straczynski.


“Eu sonhava cada coisa. Eu era um homem sonhando que era um Deus. Um Deus sonhando que era um homem. Eu conheci a paixão. Conheci a Perda. Conheci as estrelas. Conheci o fracasso. Conheci a dor. Eu conheci a Guerra. E o fim de todas as coisas. E então eu... E Então eu... E então nós... dormimos. Fomos embora. E não existimos mais.”

É com essas palavras que começa uma das melhores histórias da atualidade. E é com o respeito que o personagem merece que Straczynski traz de volta o Deus do trovão aos quadrinhos.

Todos os deuses de Asgard sumiram... deixaram de existir. Nesse momento cada um deles está adormecido no coração e na mente dos mortais. Donald Blake ao achar Mjolnir , volta ao vazio onde Thor se encontra para tentar traze-lo de volta. E é então que o deus do trovão deve tomar sua decisão, deseja voltar a respirar? Está cansado da morte?

“Eu sou Thor! E eu... Desejo... Viver. Viver... Respirar... E lutar novamente.” é a sua resposta.

E então ao acreditar nas palavras de Donald Blake, “Onde há Thor, há Asgard”, ele se instala em uma pequena cidade de Oklahoma e traz sua amada cidade a Terra, no meio do deserto! E parte em busca dos antigos Deuses... que apenas precisam ser encontrados e despertados!

Sua busca começa em New Orleans, cidade devastada pelo Katrina. Chega a ser emocionante as palavras do roteirista sobre a dor de Thor por saber que como Deus do trovão poderia ter evitado tudo aquilo e suas indagações por saber onde estavam os outros heróis que não impediram a destruição, pois estavam em Guerra Civil.

Nesse momento chega Tony Stark, simplesmente para tomar o maior cacete de sua vida. Tentando impor suas leis para o Deus do Trovão, Tony ouve com todas as palavras tudo de ruim que fez nos últimos tempos... Clone, morte, prisões! E nesse momento o Homem de Ferro cai. Simplesmente porque Thor não quis se conter. Depois do pequeno imprevisto, Thor consegue finalmente despertar um antigo amigo.

E assim ele continua... um a um... Heimdal, Fandrall, Volstagg, Hoguni... Mas o que antes parecia ser uma missão fácil torna-se um desafio quando alguém, ao tentar evitar que novos deuses sejam despertados, aprisiona os corpos mortais que os carregam.

No calor da batalha, Thor acaba acordando todos os deuses que ali se encontram... sem saber se eram seus queridos, ou seus inimigos e assim acaba trazendo de volta deuses que outrora não pretendia despertar.

Depois do ocorrido, Thor decide não dar chance a morte humana... pois se um hospedeiro morresse, o Deus dentro dele sucumbiria igualmente. Então resolve que deve desperta-los todos de uma vez... Sabendo, mas ignorando as conseqüências de seu ato... “Está feito... está feito. Estão de volta. Todos eles. Todos...”

O que antigamente pra mim era uma leitura difícil e cansativa, nas mãos de Straczynski se tornou uma das minhas preferidas da atualidade, tanto que eu compro uma revista que tem Miss Marvel todo o mês só pra poder acompanhar essa história.

Thor, atualmente está sendo publicado no mix Os Novos Vingadores e os acontecimentos citados aconteceram nas edições 53-54-55-57-58-59 e continuarão na edição 61 (fiquei com muita raiva quando comprei a 60!). Embora o mix não seja lá essas coisas... a volta do personagem e a história que se desenrolou a partir daí são fantásticas e é o que faz a revista valer a pena. Eu recomendo a todos que dêem essa chance pois dificilmente irão se arrepender.

Grande beijo...
E até semana que vêem.
Pin.

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