Bom Dia povo! Semana passada eu falei de Led Zeppelin...e finalizei falando que a banda está ensaiando com Steven Tyler (Aerosmith), bom sinceramente não acho que ficará ruim, mas acho que existe coisas sagradas e que não devem ser mexidas. Começo falando isso por que hoje vou fazer um Review do novo CD do Queen....o Cosmos Rocks! Logo de cara aviso que para quem é fã de Queen como eu, é complicado ouvir Brian May e Roger Taylor usando o mesmo nome de banda que os consagrou com a banda mais versátil do mundo!! Tocando com outro cara no vocal, eu não espero nada desse CD e tenho é medo de ouvir...bom vamos ver o que vai dar.
O CD tem início com “Small Repise” - Uma musiquinha instrumental em sua maioria, até surgir um belo coral e a voz de Paul Rodgers no final....como se fosse uma apresentação do novo vocalista. Um começo de CD até previsível.
Terceira faixa “Time To Shine”- Puxa mais pro estilo Paul Rodgers....mas me fez lembrar de um CD do Queen “Made in Heaven” que é um CD mais experimental, com músicas cheias de efeitos, samplers e delay. Na faixa Rodgers solta a voz acompanhado de um piano ao fundo, a bateria é bem tradicional e marcante como é o estilo do Roger Taylor! É uma música mediana na minha opinião...porém boa de se ouvir.
Quarta faixa “Still Burnin´” – Ao melhor estilo dos CDs de Rodgers, essa tem uma levada cadenciada, baixo no compasso da bateria, solos intermediários e uma referencia ai hino do Rock And Roll... “Will We Rock you” no meio da música que eu achei beeem bacana...outra coisa que me chama atenção são os backings vocals sempre bem trabalhados não perderam a força e marcam presença na música!
Quinta faixa “Small” – Sabe aquela música pra você ouvir agarrado com seu rolo, paquera, namorada ou no caso do Freud sua digníssima esposa! Sim, é o tipo de música que nos lembram os bons tempos e se desenrola calmamente até o solo inspirado de Brian May....gosto de músicas assim, sem pretensão alguma de ser complicada e cheia de escalas, notas, solos absurdos....ela é simples e direta...refrão com um belo coral de fundo, uma bela melodia, foge um pouco do estilo tradicional do Queen é verdade, mas é por enquanto uma das mais fortes músicas do CD para mim.
Sexta faixa “Warboys” – Essa num sei, não me agradou logo de cara...torci o nariz, ouvi de novo e de novo...e meo..num fui com essa, e não sei o que ta fazendo no CD! De longe a mais fraca do novo do Queen, não sei dizer o que me incomoda na faixa, se a bateria, se a guitarra gritante na tentativa de fazer a música ter um peso que para mim pareceu desnecessário. Para o nível dos caras, achei muito fraca.
Sétima faixa “We Believe” – Essa já começa num estilo mais clássico, um orgão com a voz de Paul, começando a ficar marcante no CD e começo a me acostumar com seu estilo de cantar, nada mal mesmo. Claro que não tem como comparar Mercury com Rodgers, mas até agora ele não me decepcionou não...pelo contrário, me surpreendeu com a facilidade que canta, hora mais sereno, hora mais rasgado. Uma coisa que gostei muito nessa faixa além do solo simples é o refrão inspirador. Essa é a música mais longa do CD com 6:07 mas não cansa, tem um clima “We are the world” que caiu muito bem.
Oitava faixa “Call Me” - O refrão só se repete 22 vezes...vai acostumando “Call me if you need my love” musiquinha legal rapáz!! Já começa com o clássico coro que sempre foi marca dos CDs do Queen, a batida da música me lembra os anos 80..aaahhh os saudosos anos 80! Simples e fácil, mostrando mais uma vez que fazer uma música complicada nem sempre é sinônimo de música boa! Essa é a faixa para pegar o carro juntar uma galera e cair na estrada, para fazer um belo cilpe com todo mundo cantado junto... Call me if you need my love..cara isso vicia e gruda na cabeça!!rs..
Nona faixa “Voodoo” – Puuuta climão de strip-tease nessa faixa, o baixo leva a música inteira marcando o tempo, o solo de May é digno de respeito....me lembrou e muito os solos de Carlos Santana!! Nessa faixa o tom de voz de Paul Rodgers está perfeito, pra mim é uma boa música, mas não se destacou a ponto de merecer mais do que “É uma boa música” mas tem momentos para ouvi-la.
Décima faixa “Some Things That Glitter” – Um piano com a voz de Paul inicia a música, lembrando sons antigos e característicos do antigo Queen...belo começo, a música flui num ritmo fácil, uma baladinha onde fica escancarado a magia de Brian e Taylor, somado ao talento de Rodgers. Uma combinação que na boa eu não botava fé não, e me agrada até aqui. Mas confesso que começo a sentir falta da energia rock and roll do antigo Queen, é outra faixa sem se arriscar muito e fica claro que a banda adota um ritmo puxado pro Paul Rodgers.
Décima Premera “C-lebrity” – Enfim reencontro a guitarra de Brian May logo de cara marcando um riff que deu saudade...a música se baseia e se desenvolve atrás dessa base bacanuda, essa sim me lembra mais o Queen, com efeitos em partes marcadas, um solo com um leve wah-wah, o tradicional coro ao fundo e a voz de Rodgers se destacando por cima. O refrão é chiclete e inteligente, música boa.
Décima Segunda “Through The Night” – Nessa aqui se esqueceram de chamar o Queen pra tocar...é muito Paul Rodgers...muito! Me deu sono, um belo piano de fundo, uma levada lenta, mas o solo é um dos mais lindos do CD. Brian May é um dos caras que ouvia desde duendezinho e aprendi a admirar aos poucos, o cara tem uma sensibilidade para a música que poucos tem...ele consegue colocar sentimento nos seus solos e novamente até agora não falhou em nenhum para mim. May é gênio!
Décima Terceira “Say It´s Not True” – EEEE chegou o natal nessa faixa...rs...até o momento que entra a banda depois da virada de bateria era natal!! Depois disso rola uma dupla entre Paul Rodgers e Roger Taylor (que também canta pra cacete) e solos atrás de solos do homem de cabelos enroladinhos e sua guitarra única no mundo! Cês num sabem essa história? Bom, resumindo o molho o pai do cabeludinho FEZ uma guitarra pra ele....may nunca mais tocou com outra guitarra ate hoje!
Décima Quarta “Surf´s Up...School´s Out!” – Quando o CD se encaminha para acabar com mais uma balada meloza...rapaz o Queen aparece finalmente e mete o pé na porta!!! AAEEEE...essa com certeza É o Queen (sem Mercury obóvio) mas nessa aparece TOOODOS os elementos que a banda usava como nenhuma outra banda usava melhor do que eles, efeitos de distorção, gaita, órgão, o baixo com efeito e falando alto, uma linha contagiante de vocal, backing vocals bem colocados, uma base de guitarra ao melhor estilo Brian May...a música tem um clima muito rock and roll!! Essa me agradou de cara... ainda tem um clima praiano no final como se fosse um fim de tarde vendo o pôr do sol com aquela sensação de dever cumprido.
Bom, minhas considerações finais....é um bom CD sem sombra de dúvidas, mas não está num nível do Queen. Na verdade longe dele, me agradou e até me surpreendeu o trabalho novo deles, mas senti falta da energia que antigamente se encontrava no Queen, aquela coisa de usar muitos efeitos, ousar bastante e deixar a música seguir um rumo completamente inesperado fazendo os fãs ficarem ansiosos a cada faixa. Nesse chegou uma hora que eu sempre esperava uma baladinha atrás da outra...o que de fato ocorre. Me parece que a banda se segurou bastante e fez músicas com uma certa margem de segurança...é um bom CD mas não espere encontrar aquele Queen de tantos hits marcantes por que a queda pode ser grande.
E é isso ai...abraços!
Let´s Rock
Duende Amarelo.
O CD tem início com “Small Repise” - Uma musiquinha instrumental em sua maioria, até surgir um belo coral e a voz de Paul Rodgers no final....como se fosse uma apresentação do novo vocalista. Um começo de CD até previsível.
Segunda faixa “Cosmos Rockin” - A levada da música é country! Um country pesado é verdade, mas ali já mostra uma energia mesclada a um rock and roll das antigas mesmo, fazendo você agitar as pernas e começar a pensar “Pô ai siiim...é uma música bacana pra fazer um belo churras com a galera no domingão!!” Brian May mostra que está em forma e não perdeu o jeito de fazer solos que se encaixam com a música! Confesso que Paul Rogers está mandando muito bem nessa música que me agradou logo de cara!
Terceira faixa “Time To Shine”- Puxa mais pro estilo Paul Rodgers....mas me fez lembrar de um CD do Queen “Made in Heaven” que é um CD mais experimental, com músicas cheias de efeitos, samplers e delay. Na faixa Rodgers solta a voz acompanhado de um piano ao fundo, a bateria é bem tradicional e marcante como é o estilo do Roger Taylor! É uma música mediana na minha opinião...porém boa de se ouvir.
Quarta faixa “Still Burnin´” – Ao melhor estilo dos CDs de Rodgers, essa tem uma levada cadenciada, baixo no compasso da bateria, solos intermediários e uma referencia ai hino do Rock And Roll... “Will We Rock you” no meio da música que eu achei beeem bacana...outra coisa que me chama atenção são os backings vocals sempre bem trabalhados não perderam a força e marcam presença na música!
Quinta faixa “Small” – Sabe aquela música pra você ouvir agarrado com seu rolo, paquera, namorada ou no caso do Freud sua digníssima esposa! Sim, é o tipo de música que nos lembram os bons tempos e se desenrola calmamente até o solo inspirado de Brian May....gosto de músicas assim, sem pretensão alguma de ser complicada e cheia de escalas, notas, solos absurdos....ela é simples e direta...refrão com um belo coral de fundo, uma bela melodia, foge um pouco do estilo tradicional do Queen é verdade, mas é por enquanto uma das mais fortes músicas do CD para mim.
Sexta faixa “Warboys” – Essa num sei, não me agradou logo de cara...torci o nariz, ouvi de novo e de novo...e meo..num fui com essa, e não sei o que ta fazendo no CD! De longe a mais fraca do novo do Queen, não sei dizer o que me incomoda na faixa, se a bateria, se a guitarra gritante na tentativa de fazer a música ter um peso que para mim pareceu desnecessário. Para o nível dos caras, achei muito fraca.
Sétima faixa “We Believe” – Essa já começa num estilo mais clássico, um orgão com a voz de Paul, começando a ficar marcante no CD e começo a me acostumar com seu estilo de cantar, nada mal mesmo. Claro que não tem como comparar Mercury com Rodgers, mas até agora ele não me decepcionou não...pelo contrário, me surpreendeu com a facilidade que canta, hora mais sereno, hora mais rasgado. Uma coisa que gostei muito nessa faixa além do solo simples é o refrão inspirador. Essa é a música mais longa do CD com 6:07 mas não cansa, tem um clima “We are the world” que caiu muito bem.
Oitava faixa “Call Me” - O refrão só se repete 22 vezes...vai acostumando “Call me if you need my love” musiquinha legal rapáz!! Já começa com o clássico coro que sempre foi marca dos CDs do Queen, a batida da música me lembra os anos 80..aaahhh os saudosos anos 80! Simples e fácil, mostrando mais uma vez que fazer uma música complicada nem sempre é sinônimo de música boa! Essa é a faixa para pegar o carro juntar uma galera e cair na estrada, para fazer um belo cilpe com todo mundo cantado junto... Call me if you need my love..cara isso vicia e gruda na cabeça!!rs..
Nona faixa “Voodoo” – Puuuta climão de strip-tease nessa faixa, o baixo leva a música inteira marcando o tempo, o solo de May é digno de respeito....me lembrou e muito os solos de Carlos Santana!! Nessa faixa o tom de voz de Paul Rodgers está perfeito, pra mim é uma boa música, mas não se destacou a ponto de merecer mais do que “É uma boa música” mas tem momentos para ouvi-la.
Décima faixa “Some Things That Glitter” – Um piano com a voz de Paul inicia a música, lembrando sons antigos e característicos do antigo Queen...belo começo, a música flui num ritmo fácil, uma baladinha onde fica escancarado a magia de Brian e Taylor, somado ao talento de Rodgers. Uma combinação que na boa eu não botava fé não, e me agrada até aqui. Mas confesso que começo a sentir falta da energia rock and roll do antigo Queen, é outra faixa sem se arriscar muito e fica claro que a banda adota um ritmo puxado pro Paul Rodgers.
Décima Premera “C-lebrity” – Enfim reencontro a guitarra de Brian May logo de cara marcando um riff que deu saudade...a música se baseia e se desenvolve atrás dessa base bacanuda, essa sim me lembra mais o Queen, com efeitos em partes marcadas, um solo com um leve wah-wah, o tradicional coro ao fundo e a voz de Rodgers se destacando por cima. O refrão é chiclete e inteligente, música boa.
Décima Segunda “Through The Night” – Nessa aqui se esqueceram de chamar o Queen pra tocar...é muito Paul Rodgers...muito! Me deu sono, um belo piano de fundo, uma levada lenta, mas o solo é um dos mais lindos do CD. Brian May é um dos caras que ouvia desde duendezinho e aprendi a admirar aos poucos, o cara tem uma sensibilidade para a música que poucos tem...ele consegue colocar sentimento nos seus solos e novamente até agora não falhou em nenhum para mim. May é gênio!
Décima Terceira “Say It´s Not True” – EEEE chegou o natal nessa faixa...rs...até o momento que entra a banda depois da virada de bateria era natal!! Depois disso rola uma dupla entre Paul Rodgers e Roger Taylor (que também canta pra cacete) e solos atrás de solos do homem de cabelos enroladinhos e sua guitarra única no mundo! Cês num sabem essa história? Bom, resumindo o molho o pai do cabeludinho FEZ uma guitarra pra ele....may nunca mais tocou com outra guitarra ate hoje!
Décima Quarta “Surf´s Up...School´s Out!” – Quando o CD se encaminha para acabar com mais uma balada meloza...rapaz o Queen aparece finalmente e mete o pé na porta!!! AAEEEE...essa com certeza É o Queen (sem Mercury obóvio) mas nessa aparece TOOODOS os elementos que a banda usava como nenhuma outra banda usava melhor do que eles, efeitos de distorção, gaita, órgão, o baixo com efeito e falando alto, uma linha contagiante de vocal, backing vocals bem colocados, uma base de guitarra ao melhor estilo Brian May...a música tem um clima muito rock and roll!! Essa me agradou de cara... ainda tem um clima praiano no final como se fosse um fim de tarde vendo o pôr do sol com aquela sensação de dever cumprido.
Bom, minhas considerações finais....é um bom CD sem sombra de dúvidas, mas não está num nível do Queen. Na verdade longe dele, me agradou e até me surpreendeu o trabalho novo deles, mas senti falta da energia que antigamente se encontrava no Queen, aquela coisa de usar muitos efeitos, ousar bastante e deixar a música seguir um rumo completamente inesperado fazendo os fãs ficarem ansiosos a cada faixa. Nesse chegou uma hora que eu sempre esperava uma baladinha atrás da outra...o que de fato ocorre. Me parece que a banda se segurou bastante e fez músicas com uma certa margem de segurança...é um bom CD mas não espere encontrar aquele Queen de tantos hits marcantes por que a queda pode ser grande.
Curiosos? vejam dois vídeos ai...um com os caras tocando "Cosmos Rocks"
e o clássico "'Crazy Little Thing Called Love"
E é isso ai...abraços!
Let´s Rock
Duende Amarelo.