Nosso amado mestre se foi..


Sim, hoje perdemos nosso amado mestre do humor e esse assunto está sendo falado em todos os lugares, com detalhes do óbito, declarações e lembranças de colegas e fãs, histórico de sua brilhante carreira e etc e tal.

Por isso, vamos aqui pular datas, fatos e história para falar e homenagear o artista Chico como nos lembramos dele.



Cresci vendo o Chico Anysio Show e rindo dos tipos incríveis que ele criava: Pantaleão, Nazareno, Alberto Roberto, Bento Carneiro, Coalhada, Aroldo, Azambuja, Painho, Tim Tones, e tantos outros fantásticos personagens que eu certamente cometeria falhas gravíssimas se tentasse lembrar todos.

Esses tipos e seus bordões viraram parte importantíssima da cultura brasileira e, como todo mestre do humor, Chico sabia conciliar em seus quadros a gargalhada com a crítica e a crônica do ser humano e da sociedade.



Não satisfeito em ser o, para mim, maior humorista desse pais (e por consequência, como brasileiro, humorista mais importante pra mim no mundo inteiro), ele levou para a TV sua Escolinha do Professor Raimundo, servido de escada e dando espaço pra tantos incríveis talentos que estavam fora da televisão e também a novos humoristas. A escolinha é inesquecível e me arranca gargalhadas até hoje quando dou sorte de pegar uma reprise na tv a cabo ou vejo trechos no you tube.



Destacar quadros dele aqui seria muito cruel porque é impossível ter apenas alguns poucos favoritos entre tantos, só que mais que um criador de tipos, Chico era um grande artista de cara limpa, com shows de humor DE VERDADE. Sem entrar no mérito dos stand ups atuais que fazem tanto sucesso, veja um show do Chico de 1969 e me diga depois se não riu.



Não dá pra falar de toda a versatilidade dele como artista num post rápido como esse, tantos foram seus trabalhos como redator, ator, cronista, e por ai vai. Por isso deixo por fim o Profeta, quadro não humorístico que por algum tempo fechava seu programa sempre com alguma mensagem para refletirmos.



Como toda ida de um grande artista, resta a tristeza de não poder ver o que mais ele ainda poderia nos mostrar e o consolo de que sua obra ficou, e no caso do Chico, vasta como é, há muito ainda dela para ser redescoberta.

Obrigado, Mestre Chico!

Freud (texto), Moura (arte) e todos do Uarévaa (saudades)

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