Por JaCk StArMaN
O ser humano é feito de desejos, vaidade, luxúria e outros pecados capitais que se sucedem constantemente e nos levam para a glória ou o abismo, dependendo de quais caminhos seguimos. Quando se faz um pedido, quando se deseja algo ardorosamente tem que se ter o cuidado com as conseqüências de seus atos, e isso é uma lição passada por todas as 22 edições da série HERO [Wll Pfeiffer e Kano], remake da antiga revista Disque H para Herói [saída no Brasil pela antiga editora Eba e que o Freud deve se lembrar bem]. A cada edição vamos sendo apresentados a uma seqüência de confusões e desgraças ocorridas por conta do ego humano que ao ter em suas mãos um dispositivo capaz de lhe dar poderes sobre-humanos, ao digitar as letras H-E-R-O [herói em inglês], não agem exatamente como heróis e se perdem em um vicio tão poderoso quanto qualquer químico existente nos dias atuais.
Na primeira edição nos deparamos com Jerry Feldon transtornado em uma cabine telefônica fazendo uma chamada para o serviço de emergência antes de tentar um suicídio, relatando como sua vida de super-herói só lhe trouxe problemas e como tudo começou por uma simples inveja ao maior de todos os heróis: Superman, colocando em tema a influência dentro do Universo DC dos grandes “Homens do Amanhã”, coisa pouco explorada pela editora infelizmente. As histórias seguem entre um grupinho de garotinhas que se revezam no controle do dispositivo, um homem que se transforma em super-heroína, alguns amigos que o usam para fazer videos para internet e por ai vai, em aventuras cada vez mais transloucadas, explosivas e interessantes.
Já dá para ver bem a tônica da série não é? Não só pelas suas características de um protagonista a cada arco, mas também por no seu desfecho tudo ir se interligando, trazendo até o paradeiro do primeiro utilizador do artefato no período das histórias da Ebal [Robert "Robby" Reed]. Hero é uma 100 Balas [Brian Azarrelo] super-heroística, como já foi comparada pela crítica, que infelizmente, e como sempre, a Panini não publicou ainda por aqui, se fosse da Marvel já estaria por aí nas bancas de todo o país [claro que em sistema setorizado, óbvio]. A HQ me trouxe uma experiência parecida com outra série que toca na temática de pessoas comuns com poderes: Demo, de Brian Woods [outra coisa boa que espero que a Pixel lance agora que os direitos foram para a Vertigo], mostrando como você ter algo ou se prestar a fazer algo sem total conhecimento e cuidado pode levar tudo para o inferno.
Acho que alguns arcos, como o primeiro, e de preferencia se misturando com elementos dos últimos arcos, seriam ótimos para um filme com caracteristicas de filme independente, quem um dia ler irá entender bem o que digo. Meu conselho é que corram atrás dessas vinte e duas edições, claro que através de poderes telpáticos eletrônicos, e se deliciem com uma boa história nesse mar de histórias estranhas, invasões e crises que vivemos.
PS: Atendendo a pedidos indiquei um caminho espiritual que leva a se ter poderes telepáticos ok? =)
Na primeira edição nos deparamos com Jerry Feldon transtornado em uma cabine telefônica fazendo uma chamada para o serviço de emergência antes de tentar um suicídio, relatando como sua vida de super-herói só lhe trouxe problemas e como tudo começou por uma simples inveja ao maior de todos os heróis: Superman, colocando em tema a influência dentro do Universo DC dos grandes “Homens do Amanhã”, coisa pouco explorada pela editora infelizmente. As histórias seguem entre um grupinho de garotinhas que se revezam no controle do dispositivo, um homem que se transforma em super-heroína, alguns amigos que o usam para fazer videos para internet e por ai vai, em aventuras cada vez mais transloucadas, explosivas e interessantes.
Já dá para ver bem a tônica da série não é? Não só pelas suas características de um protagonista a cada arco, mas também por no seu desfecho tudo ir se interligando, trazendo até o paradeiro do primeiro utilizador do artefato no período das histórias da Ebal [Robert "Robby" Reed]. Hero é uma 100 Balas [Brian Azarrelo] super-heroística, como já foi comparada pela crítica, que infelizmente, e como sempre, a Panini não publicou ainda por aqui, se fosse da Marvel já estaria por aí nas bancas de todo o país [claro que em sistema setorizado, óbvio]. A HQ me trouxe uma experiência parecida com outra série que toca na temática de pessoas comuns com poderes: Demo, de Brian Woods [outra coisa boa que espero que a Pixel lance agora que os direitos foram para a Vertigo], mostrando como você ter algo ou se prestar a fazer algo sem total conhecimento e cuidado pode levar tudo para o inferno.
Acho que alguns arcos, como o primeiro, e de preferencia se misturando com elementos dos últimos arcos, seriam ótimos para um filme com caracteristicas de filme independente, quem um dia ler irá entender bem o que digo. Meu conselho é que corram atrás dessas vinte e duas edições, claro que através de poderes telpáticos eletrônicos, e se deliciem com uma boa história nesse mar de histórias estranhas, invasões e crises que vivemos.
PS: Atendendo a pedidos indiquei um caminho espiritual que leva a se ter poderes telepáticos ok? =)